
O termo “camarada” tem uma longa história no movimento socialista, e durante o século XX se tornou um termo utilizado por milhões ao redor do mundo. Mas quais são os valores específicos e as expectativas que colocamos em nós quando nos chamamos de camaradas? Essa palavra ainda é relevante hoje em dia e pode auxiliar a unir as atuais lutas da esquerda? Em seu novo livro, Camarada, Jodi Dean argumenta que a reabilitação do conceito de camaradagem, enquanto uma relação de pertencimento político deve ser construída, sustentada e defendida, como uma tarefa crucial para a esquerda contemporânea. Nessa entrevista, iremos discutir algumas das ideias centrais do livro.
Jodi Dean é uma professora de ciência política da Universidade de Hobart e William Smith. Ela é a autora e editora de treze livros, incluindo “O Horizonte Comunista” (Verso, 2012), “As Massas e o Partido” (Verso, 2016) e “Camarada” (Verso, 2019). Dean também é militante do Partido pelo Socialismo e a Libertação.
Como você define o termo “camarada”?
Defino como aqueles que estão do mesmo lado na luta política. Estou interessada sob como estar do mesmo lado impacta aqueles que compartilham essa relação, o modo como esse pertencimento funciona para gerar expectativas.
Etimologicamente, camarada deriva de camera, a palavra em Latim para quarto, câmara, cofre. A conotação técnica de cofre estabelece uma função genérica, uma estrutura que produz um espaço particular e não deixa ele aberto. Uma câmara ou quarto é uma estrutura repetível que toma forma ao produzir uma forma interna separada da forma externa, provendo um auxílio acobertado para aqueles embaixo dela. Compartilhar um quarto, compartilhar um espaço, gera proximidade, uma intensidade de sentimento e expectativas de solidariedade que diferenciam aqueles de um lado daqueles do outro lado. A camaradagem é uma relação política de auxílio acobertado.
Uma óbvia objeção ao uso do termo “camarada” hoje em dia, junto com “partido” e “comunismo”, os quais você também já se debruçou em outros livros, vem da associação com as falidas revoluções e os regimes totalitários do socialismo durante o século 20. Existe algum sentido em dizer que esses termos estão simplesmente obsoletos, se não sendo até mesmo um obstáculo para unir o movimento da esquerda? Ou, seria esse próprio pensamento o obstáculo?
Você está absolutamente correto de que esse tipo de pensamento é o obstáculo. Ele reflete uma visão anti-comunista, reacionária e capitalista que condena a esquerda – a pista é o termo “totalitário” que se utiliza hoje em dia para criar uma falsa equivalência entre a URSS e a Alemanha Nazista.
Parte dessa falsidade está sob a ilusão de que os partidos estão “fora de moda”. O poder político ainda é conquistado pelos partidos. A direita sabe disso. Mas de um modo estúpido a esquerda abandonou a forma dos partidos, o que também cedeu espaço para a direita. Ao redor do mundo todo existem ainda partidos comunistas e socialistas. O abraço da esquerda pela falha é uma armadilha, uma recusa a se engajar na política. E o resultado disso é que a direita se torna a força que canaliza as revoltas populares.
Comunismo é o nome da alternativa positiva que temos ao capitalismo. Ele diz que nos não podemos nos conciliar com o capitalismo. Não existe qualquer tipo de capitalismo com uma face humana. O capitalismo se sustenta pela exploração. É simples assim. É difícil, hoje em dia, se organizar com a bandeira do comunismo na Europa e nos EUA? Sim. Sempre foi difícil. E está particularmente mais difícil na Polônia onde foi aprovada uma lei proibindo a promoção o totalitarismo. Porque, se o comunismo foi derrotado, a direita entendeu que era necessário passar essa lei? O anti-comunismo tem sido usado para afastar a oposição ao capitalismo; está sendo utilizado para derrotar a democracia.
No seu livro você explica que um camarada tem “quatro características principais: disciplina, alegria, entusiasmo e coragem”. São essas as qualidades que você acredita que estão faltando na luta da esquerda contemporânea? Como poderia a ressurgência dessas características mudar os tipos de ações políticas que temos e como poderíamos nos relacionar com elas?
Eu diria que é a combinação delas que está faltando. É claro que existem militantes corajosos na esquerda. Só para começar temos os movimentos Black Lives Matter, Standing Rock, todo os militantes pelo meio ambiente que lutam contra as corporações petrolíferas, muitos que chegaram a ser mortos. Eu também diria que existe entusiasmo e alegria: as pessoas vão as manifestações; elas fazem cartazes hilários; elas demonstram uma incrível criatividade.
A disciplina, entretanto, pode ser o que está faltando. Não me refiro a disciplina individual: como todo organizador sabe, o trabalho político necessita de uma enorme disciplina – aparecer, fazer com que as pessoas compareçam, isso não é fácil. Sempre existe alguma tarefa para cumprir e pode ser fácil se desanimar, pensando, esse protesto realmente vai fazer diferença? O desafio está numa disciplina coletiva mais ampla onde as pessoas compreendem que é bom e importante e necessário que se siga uma linha comum, lutando por uma mesma estratégia.
Muitos pensam que todos tem que dar a sua ideia original individual e ela deve ser a melhor ideia. Isso mata a solidariedade na esquerda. Alguns na esquerda também pensam que a disciplina é ruim, talvez de uma (má)leitura de Foucault ou por abraçar uma visão de mundo referenciada por Hardt e Negri. A disciplina gera capacidade. Quanto mais coordenados e disciplinados somos, mais podemos alcançar uma estratégia coletiva. E mais preparados podemos estar quando ganharmos.
Um outro aspecto que você considera é como a política construída em torno da camaradagem se relaciona com as políticas identitárias, que tem grupos militantes bastante definidos, com a noção de “aliados” políticos. Como a camaradagem funciona enquanto fator unitário sem homogeneizar as questões particulares e as contradições encaradas por outros grupos?
É tudo uma questão de perspectiva. A camaradagem denota uma relação entre pessoas que estão do mesmo lado de uma luta política. Não denota a relação entre as pessoas e o que elas estão lutando a favor ou contra. Então camarada não diz nada sobre as questões particulares.
Um dos exemplos que utilizo no livro vem do Partido Comunista dos Estados Unidos e sua luta contra a supremacia branca, contra os linchamentos e também pelo direito da autodeterminação da população negra. Essa foi uma luta que todo o partido foi instruído a construir. Sem exceções. Um camarada ser branco, não o fazia isentar da necessidade de se opor a supremacia branca em todas as formas, todo o momento em todos os lugares, isto é, na vida pessoal e na vida política. Não há uma homogeneização aqui. A luta era contra a supremacia branca e os camaradas eram orientados a agir em defesa de toda pessoa negra. Eu devo acrescentar aqui que o trabalho do Partido Comunista dos EUA nessa área foi pioneiro – nos 30 foi a organização inter-racial que liderou a luta pela libertação negra.
A ideia de “aliados” faz parecer que a política é possessão, algo que pertence a uma pessoa ou grupo naturalmente, por uma virtude ou uma identidade marcada. A política é de certo modo naturalizada, como se todos que compartilham uma identidade política compartilham a política – mas sabemos que isso não é verdade. A política tem que ser construída, erguida.
Qual a relação entre os camaradas e o Partido? Como um camarada garante que o partido não se torne hierárquico, ou algum tipo de figura do superego, demandando sempre uma grande lealdade, compromisso e disciplina?
Não existem garantias, nem na vida, nem na política. O que é preciso ter em mente é que a ideia da camaradagem funciona enquanto uma força interior. Internalizamos a perspectiva de nossos camaradas. Então a força que sentimos é aquela que impomos em nós mesmos. Nossos camaradas são muito mais tolerantes e indulgentes do que nosso camarada internalizado. Na verdade, a camaradagem sempre se torna uma figura do superego que demanda lealdade, compromisso e disciplina. Isso faz parte do poder da camaradagem: nosso camarada (internalizado) faz nós realizarmos muito mais do que faríamos sem ele.
E dado o mundo em que vivemos, dada a absoluta e imperativa luta pelo comunismo em um amplo e desigual sistema, nós deveríamos adotar essa ideia. Ela resulta direto da análise de esquerda sobre a atual conjuntura de exploração e desigualdade – porque pensaríamos que não necessitaríamos de algo como compromisso e disciplina durante essa nossa situação?
Uma recente crítica do seu livro pela Revista Jacobin traz questões semelhantes: “Existem momentos em que a perspectiva camarada pode enfraquecer uma organização socialista? Poderia o ego da camaradagem ser um ideal tão persuasivo que nos cegaria da disfunção, discriminação e o abuso entre os camaradas? É mais útil ou danoso pensar que somos iguais em contextos que claramente não somos?”
Eu não vejo como uma perspectiva camarada pode enfraquecer uma organização socialista. Essa questão nem faz sentido para mim; não existe organização socialista sem a camaradagem. Pode ser que exista um grupo de indivíduos que pensam que são socialistas que tem dívidas com uma associação que diz alcançar objetivos socialistas. Eu não diria que essa seria uma organização socialista, mas mesmo que fosse, como a camaradagem iria enfraquece-la em vez de ativar e inspira-la?
A próxima questão sobre a cegueira que não permitira ver a disfunção, discriminação e abuso – a camaradagem é o que nos permite ver a disfunção e o abuso. Ela nos prove uma norma de igualdade por um meio que podemos definir. Um grande exemplo vem da camarada Claudia Jones em seu famoso artigo, “Fim a negligência e aos problemas da Mulher Negra!”. Ela alerta seus camaradas brancos, homens e mulheres, além de seus camaradas homens negros sobre a falha que seu Partido mantém ao tentar tratar as mulheres negras como iguais dentro da organização.
E sobre a última parte: pensar que somos iguais não significa posicionar uma identidade de capacidade e experiência. O contexto da camaradagem é estar ao mesmo lado. Para os comunistas e socialistas, o “lado” tem sido organizado enquanto termo de pertencimento ao partido. A igualdade é um atributo desse pertencimento: todos são igualmente obrigados a cumprir com as tarefas do partido; todos são igualmente importantes para as tarefas do partido.
Em termos de obrigação a cumprir com o trabalho do partido, sempre existe uma questão de como o trabalho do partido é definido. No seu livro, você fala sobre como o relacionamento entre o partido e o camarada pode acabar, incluindo por meio de resignações em massa que podem ser “corajosas afirmações da camaradagem e coletividade em um contexto no qual o partido perdeu o seu caminho”. O que isso diz sobre os limites da autoridade do partido e a natureza da obrigação dos camaradas sob o comando dessa autoridade?
Você citou uma frase que escrevi no contexto da história e Junius Scales, um membro do Partido Comunista dos EUA que tinha sido preso por meio a Lei Smith. Sua família sofreu com todo tipo de problema financeiro. Um dos camaradas de Scales juntou muito direito para eles, mas um organizador da célula ouviu sobre isso e disse que era contra a política do partido. Quando o camarada de Scales perguntou o porquê, o organizador não soube responder. Então o camarada – e alguns outros que estavam no partido por mais de vinte e cinco anos – se desligaram em massa e deram o dinheiro para a esposa de Scales.
O que me interessa nesse exemplo é a ênfase de Scales sobre os mais de vinte e cinco anos de seus camaradas no partido e a contrariedade do grupo ao organizador da célula. É como se, quem realmente era o partido nesse exemplo? O organizador individual que anuncia a política e não explica, nem defende ela ou os camaradas de longo-termo, dedicados o bastante para se desligarem quando perceberam que não poderiam se conformar as expectativas da unidade do partido?
Claro, todos perceberam que oficialmente o organizador da célula falava em nome do partido. Mas o que ele disse e fez violava o senso dos camaradas de longo-termo sobre o que um comunista deveria ser em um nível que eles não conseguiram aceitar. E isso não foi uma convicção e decisão individual; foi coletiva.
Como Scales descreve, a escolha deles estava entre dar apoio a ele, um camarada que fez um grande sacrifício ao ir para a cadeia, ou seguir uma instrução oca e sem justificativa. Se eles tivessem continuado no partido e dado o dinheiro para a esposa de Scales, eles teriam violado a unidade do partido. Então eles se desligaram. Sua obrigação era manter a unidade do partido seguindo a instrução do organizador e quando não puderam fazer isso, eles se desligaram.
É um partido socialista, bem estruturado, guiado pelo centralismo democrático, as regras do partido são determinadas democraticamente e as decisões do partido são justificadas e explicadas. Um partido não pode esperar que seu quadro siga instruções arbitrárias, especialmente quando elas vão contra princípios passados ou práticas. A militância no partido é voluntária. As pessoas sempre podem se desligar. Um partido que age de modo arbitrário e falha ao dar apoio aos seus quadros não pode esperar que as pessoas permaneçam e sem pessoas o partido não tem capacidade. Você poderia dizer, deste modo, que o limite da autoridade do partido está na habilidade dos militantes se desligarem.
Um outro jeito de ver isso: um partido é uma organização com o propósito de conquistar o poder político. Ele é totalmente instrumental. As pessoas se juntam a um partido para participar na luta organizada. Isso significa que elas colocam seu próprio interesse de lado pelo bem de atingir um objetivo coletivo. Esse aspecto instrumental da forma do partido é o que promove o limite da autoridade do partido: ele tem a autoridade sobre o que é necessário para atingir um objetivo. Quando ele dá excede, as pessoas podem se desligar e isso machuca sua capacidade.
Uma outra coisa para se ter em mente no partido são os quadros. Em um partido guiado pelo centralismo democrático, os membros do partido fazem regras que eles dão a si mesmos; isso também nos dá um senso das obrigações dos membros do partido – eles são obrigados a participar, a falar e participar na reflexão crítica sobre as atividades do partido, para trabalhar e fazer com que o partido seja melhor e mais forte.
Você escreve “a camaradagem tem como premissa a inclusão e a exclusão, qualquer um, mas nem todos podem ser camaradas. Não é uma relação abertamente infinita ou flexível, mas uma relação que pressupõe a divisão e a luta. Existe um inimigo.” Como os camaradas lidam com os inimigos?
Gulag.
Estou brincando. Olha, é uma pergunta contextual – quem é o inimigo em um contexto específico? Nem camarada nem inimigo é um termo ontológico; as pessoas não nascem camaradas e podem não permanecer camaradas. O mesmo com os inimigos. As pessoas podem mudar – o trabalho político é um trabalho que tenta mudar as pessoas.
Dizer que os capitalistas são inimigos não significa que temos que matar todos os capitalistas. Significa que devemos demolir o sistema que permite o capitalismo. Então, realmente, a maneira de lidar com os inimigos é mudar a estrutura que os produz. Isso nos permite reconhecer que o inimigo é uma característica da estrutura e não a pessoa. Uma pessoa pode se tornar um camarada. Ou talvez um aliado ou apenas um vizinho ou parente ou algo que não seja político.
Os camaradas que lutam para ‘demolir o sistema que permite o capitalismo’ devem ter todos os meios à sua disposição, incluindo a violência? Em caso afirmativo, como você responde ao argumento muitas vezes repetido de que o uso da violência desfigurará não apenas a luta, mas também a nova sociedade que ela procura construir?
Não entendo que a violência desfigure a luta e a nova sociedade. Isso não faz sentido para mim – desde quando um regime opressivo diz, oh, desculpe por isso? Eu gostaria de saber de onde veio esse argumento. Talvez seja kantiano? É certamente contrarrevolucionário. A tradição republicana (penso em Maquiavel aqui) associa o poder dos cidadãos às proezas militares. Fanon defende o uso da violência na luta descolonial, etc.
Por que o uso da violência contra um opressor/colonizador/explorador desfiguraria uma nova sociedade? Não se vê esse argumento usado contra os EUA em 1776, pelo que sei. A violência desfiguradora foi a do genocídio da população indígena e do sistema escravista.
Eu me pergunto se essa preocupação com a violência é de fato um sintoma da esquerda se tornar liberal desde 1989, isto é, um sintoma da derrota da URSS e do marxismo em grande parte da esquerda. É parte integrante de um abraço muito particularizado de Martin Luther King e Gandhi, de uma aceitação do status quo que diz que nossos objetivos devem ser reforma e resistência e mudança incremental. Como isso funcionou para nós? Nos EUA, vimos um grande aumento na desigualdade, encarceramento em massa e violência policial.
Não acho que a violência deva ser glorificada, mas aceito que provavelmente será necessário: afinal, o estado capitalista patriarcal racista usa a violência contra aqueles que lutam contra ele o tempo todo e de forma preventiva. Quando rejeitamos esse estado, rejeitamos sua reivindicação de um monopólio legítimo do uso da violência.
O verdadeiro problema para a esquerda é o fato de o Estado ter uma vantagem tão extraordinária nessa frente, dado o quão fortemente armados estão a polícia e os militares. Pensar que estamos em posição de vencer militarmente é ilusório. Portanto, é crucial pensar sobre o que conta como violência em que contexto, quais são as dimensões e parâmetros dos usos da violência e com que finalidade, esses tipos de questões táticas que afastam a discussão de uma simples ação a favor e contra e em direção à consideração de que tipo, em que contexto, com que fim.
Os laços de camaradagem se estendem aos mortos? Se sim, o que devemos aos camaradas no passado? Como honramos seu trabalho e sacrifício, ao mesmo tempo em que nos livramos de seus erros?
Eu amo essa pergunta. Penso que devemos aos nossos companheiros caídos continuar sua luta, reconhecer que eles encontraram escolhas e decisões difíceis cujas consequências não poderiam prever e perdoá-los por seus erros. Para ser sincera, a esquerda se concentra demais nos erros e não o suficiente nos sucessos. É como se não pudéssemos lidar com o fato de que o poder para os seres humanos não pode e não será algo puro e que queremos algum tipo de proteção contra isso. Realmente, os erros dos quais temos que nos libertar são os compromissos com o capitalismo. E a demanda equivocada de pureza.
E os camaradas que ainda não nasceram? O que, se alguma coisa, eles têm o direito de esperar dos camaradas que estão engajados na luta política hoje?
Recentemente, alguns colegas meus militantes da área da arte me falaram sobre uma palavra de ordem para uma ação: sejam os ancestrais que seus descendentes desejam. Essa deve ser a nossa orientação para nossos futuros camaradas. Temos que continuar a luta, temos que transmitir conhecimentos e habilidades, temos que ser melhores do que pensamos que podemos ser. Temos que ser os camaradas que eles desejam.
E isso significa valorizar e apoiar nossos camaradas, não abusá-los – realmente, a maneira como a esquerda se alimenta é tão irritante; somos tudo o que temos, nossos melhores recursos, considerando que os capitalistas têm o dinheiro e os imperialistas têm as bombas. Temos que parar de ceder às preocupações liberais com sucesso individualizado e, em vez disso, aprender melhor como seguir, apoiar, imitar e ajudar. Aqui vem o porquê a ênfase do comunismo chinês em servir ao povo é tão importante.
Texto originalmente publicado em inglês no site State of Nature, disponível neste link.
Tradução por Andrey Santiago