Todos são Lindos e Ninguém está com Tesão

por Raquel S. Benedict

Originalmente disponível no site Blood Knife.

Tradução por Guilherme Henrique.


Quando Paul Verhoeven adaptou Tropas Estelares (Starship Troopers) no final dos anos 90, será que ele sabia que estava prevendo o futuro? A guerra sem fim no deserto, a onipresença da propaganda militar, um rosto alegre proclamando a vitória à medida que mais e mais corpos se amontoam?

Mas a cena que talvez causou mais impacto na mente das crianças dos anos noventa – e a cena que melhor antecipou nossa era cinematográfica atual – não apresenta insetos ou armas. É, sem dúvida, a cena do banho, na qual nossos heroicos homens e mulheres desfrutam de um ritual comunitário de higiene.

À primeira vista, é idílico: harmonia racial, igualdade de gênero, unidade por trás de um objetivo comum – e bundas e seios firmes e joviais.

E então os personagens interagem. O tema da conversa? O serviço militar, é claro. Uma se alistou por causa de sua carreira política. Outro se alistou na esperança de receber sua licença de procriação. Outro fala sobre o quanto quer matar o inimigo. Ninguém olha um para o outro. Ninguém flerta.

Uma sala cheia de corpos lindos e nus, e todos estão apenas com tesão pela guerra.

***

No início dos anos 2000, houve um breve período em que as atrizes fingiram que sua magreza era natural, quase acidentais. Celebridades magras confessavam seu amor por hambúrgueres e batatas fritas em revistas; modelos submetidas a entrevistas sobre seu perfil, voltadas para o consumo público de massas; ilustres senhoras brincavam sobre o quão pouco se exercitavam e o quanto detestavam isso. Era tudo mentira: ninguém se parecia com aquilo sem restrição de calorias. Nós sabíamos na época, e sabemos disso agora.

Não fingimos mais. Os programas promocionais dos filmes blockbuster agora incluem descrições detalhadas dos regimes de preparação física dos atores. Vemos os atores fazendo burpes ou sacudindo cordas com preparadores físicos caríssimos. Fala-se de dietas, embora não terrivelmente detalhadas – e nenhuma menção a esteroides ou outros suplementos hormonais, mesmo com atores masculinos aparecendo subitamente bombados no Instagram sugerindo um físico fabricado com assistência de drogas.

Os atores são fisicamente mais perfeitos do que nunca: impossivelmente magros, chocantemente musculosos, com cabelos magnificamente arrumados, maçãs do rosto altas, melhoras cirúrgicas impecáveis e pele impecável, todos expostos em fantasias de super-heróis que se ajustam à forma, com a cena obrigatória sem camisa lançada para exibir o abdômen rasgado e os peitorais arrebitados.

E isto não se limita ao protagonismo e ao interesse amoroso: os personagens coadjuvantes também têm este aspecto, e até mesmo os vilões (frequentemente revestidos de maquiagem monstruosa) ainda são interpretados por artistas convencionalmente atraentes. Todos são lindos.

E ainda assim, ninguém está com tesão. Mesmo quando fazem sexo, ninguém está com tesão. Ninguém se sente atraído por mais ninguém. Ninguém está com vontade de estar com alguém.

Ao revisitar um amado filme dos anos oitenta ou noventa, os espectadores Millennials e da Geração X ficam muitas vezes assustados ao encontrar conteúdo sexual há muito esquecido: A concepção de John Connor em O Exterminador do Futuro (Terminator), a ingenuidade de Jamie Lee Curtis em Trocando as Bolas (Trading Places), o boquete espectral em Os Caça-Fantasmas (Ghostbusters). Estas cenas não nos chocaram quando as vimos pela primeira vez. É claro que há sexo em um filme. Não há sempre?

A resposta, sem dúvida, é que não mais – pelo menos, não quando se trata dos modernos “blockbusters”.

Dizem-nos que Tony Stark e Pepper Potts tem um caso, mas não há nenhuma química romântica ou sexual real entre eles nos filmes. A Mulher Maravilha e Steve Trevor carecem totalmente da química sexual para nos convencer de que qualquer um deles estaria sedento o suficiente para se apoderar do corpo de uma vítima em coma (como fazem em Mulher Maravilha 1984 (Wonder Woman 1984) para poder desfrutar de um relacionamento póstumo. Desafiando a mitologia nórdica, o Thor de Chris Hemsworth sorri para Natalie Portman como um golden retriever idiota, sem nunca tentar rende-la com seu poderoso martelo, por assim dizer. Não que a competição seja melhor. Apesar das acusações de ser um ícone Incel, é o Coringa de Heath Ledger, não o Batman casto e desprovido de sexo de Christian Bale, que exala a energia mais sexual da trilogia do Cavaleiro das Trevas (Dark Knight).

E falando da obra inexplicavelmente desprovida de sexo de Christopher Nolan, ninguém mais acha estranho como a Iniciação mergulha no nível mais profundo do subconsciente de um homem rico e não encontra um pesadelo edipiano psicossexual de depravação surpreendente, mas sim… uma patrulha de esqui?

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Não vamos fingir que a Velha Hollywood era um refúgio progressista de positividade corporal. Desde a saída da sensual vampira Theda Bara das telas, os atores sempre foram a extremos para manter uma certa aparência. Rita Hayworth foi submetida a uma transformação étnica para parecer mais caucasiana, para que pudesse ter papéis de protagonista. Estrelas dos anos 1920 limitaram seu consumo de líquidos a dois copos por dia para evitar o ganho de peso da água. Jane Fonda sofria de bulimia severa no auge de seu status de símbolo sexual; o mesmo fez Marlon Brando.

Mas os filmes antigos ainda apresentavam corpos humanos reconhecíveis e rostos humanos – corpos que teoricamente poderiam ser alcançados por uma única pessoa sem a ajuda de uma equipe de preparadores físicos, nutricionistas, chefs particulares e farmacêuticos.

Nos filmes dos anos 80 e 90, os protagonistas eram bonitos, sim, mas ainda assim humanos. Snake Plissken, de Kurt Russel, era bonitão, mas em cenas sem camisa, seus abdominais não eram definidos. Bruce Willis era bonito, mas agora ele é mais musculoso do que nos anos 90, quando rotineiramente era visto como um símbolo sexual genuíno. E quando Isabella Rosselini faz strip em Veludo Azul (Blue Velvet), sua pele é pálida e seu corpo é macio. Ela parece vulnerável e real.

E ainda assim, estes personagens transavam. Dorothy Vallens de Veludo Azul e Jeffrey Beaumant transaram. O Batman de Michael Keaton e a Mulher-Gato de Michelle Pfeiffer transaram. Kyle Reese e Sarah Connor transaram. Snake Plissken não transou na tela, mas o personagem irradia uma energia sexual gigantesca. E eu desafio todos a encontrar um filme mainstream com um momento tão excitante e gay como Saxofone Sexy Solode Os Garotos Perdidos (The Lost Boys).

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Vista hoje, uma das cenas mais marcantes do Poltergeist de 1982 não é o boneco palhaço malvado ou a árvore monstruosa, mas um momento de afeto descontraído entre os pais. O pai – um careca, barrigudo Craig T. Nelson – faz piadas e gracejos para sua esposa, que veste uma camisa de dormir folgada e fuma um baseado tagarelando pensamentos e ri da exibição boba de seu marido. Finalmente, o marido mergulha alegremente na cama. Nenhum dos personagens é glamoroso nesta cena, mas seu relacionamento é alegre e vivido, carismático e real.

A casa parece real, também. Há brinquedos e revistas espalhados pelo chão. Há caixas de papelão esperando para serem desempacotadas desde a recente mudança. As fotos emolduradas descansam no chão apoiadas na parede; os pais ainda não chegaram a montá-las. Os balcões da cozinha estão desarrumados e as refeições são desorganizadas e desleixadas, como se espera em uma casa com três crianças. Eles estão construindo uma piscina no quintal, mas não pelas aparências: é um lugar para as crianças nadarem, para os pais darem festas, e para o pai se habituar com seu amor pelo mergulho.

Naquela época, esta casa representava um ideal almejado de prosperidade americana.

Compare isto com as casas dos filmes atuais: espaços enormes, estéreis e cavernosos com móveis minimalistas. As cozinhas são de tamanho industrial e sem manchas, e não contêm alimentos. Não há excesso. Não há bagunça.

Em seu blog McMansion Hell, Kate Wagner analisa precisamente o porquê destes gigantescos colossos de 5000 metros quadrados de habitação são tão horríveis. Repetidamente, ela reitera o ponto de que as McMansions não são construídas para serem casas; elas são construídas para serem investimentos de curto prazo.

Kate escreve: “O interior das McMansions foi projetado para encher o interior com o maior número de ‘características’ pelos menores custos”. Essas características existem para aumentar o valor de revenda da casa, não para torná-la um bom lugar para se viver. Não se pensa na mão-de-obra necessária para limpar e manter estes espaços. O banheiro principal inclui intrincadas superfícies de pedra que só podem ser esfregadas com uma escova de dentes; os tetos da catedral da sala de estar elevam os custos de aquecimento e resfriamento a uma soma exorbitante; o lustre da grande entrada é tão alto que ninguém pode substituir as lâmpadas nela contidas, mesmo com uma escada.

O mesmo destino se abateu sobre nossos corpos. Um corpo não é mais um sistema holístico. Não é o veículo pelo qual experimentamos alegria e prazer durante nosso breve tempo na terra dos seres vivos. Não é um lar para se viver e ser feliz. Também é uma coleção de características: seis gomos, abertura entre as coxas, entradas de surfista. E estas características existem não para tornar nossas vidas mais confortáveis, mas para aumentar o valor dos nossos bens. Nossos corpos são investimentos, que devem ser sempre otimizados para nos trazer… o quê, exatamente? Algum senso vago de uma vida melhor? Uma vida sem pão é objetivamente melhor do que uma vida com ele? Quando éramos crianças, será que sonhávamos em contar cada caloria e registrar cada passo?

Há uma ou duas gerações atrás, era normal que os adultos se dedicassem ao esporte não apenas como um ato de auto aperfeiçoamento, mas como um ato de lazer. As pessoas dançavam por diversão; os casais se socializavam por diversão; as crianças jogavam taco por falta de qualquer outra coisa para fazer. O exercício solitário na academia também tinha um propósito social, e não moral. As pessoas se esforçavam para parecer bonitas para que pudessem atrair outras pessoas bonitas e transar com elas. Qualquer que fosse o ethos por trás disso, o objetivo final era o prazer.

Hoje não é assim. Agora, somos ilhas perfeitas de autossuficiência emocional, e considera-se embaraçoso e um ato de carência querer ser tocado. Estamos fazendo isso por nós mesmos, porque nós, a propósito de nada, queremos desesperadamente alcançar um padrão físico estabelecido por alguns Outros invisíveis em um escritório de seguros em algum lugar.

Os anúncios contemporâneos de academias se concentram no autoaperfeiçoamento rigidamente individualizado: seja sua melhor versão. Crie um novo você. Nós não fazemos exercício, não fazemos esforço: treinamos, e treinamos em programas como Booty Bootcamp, como se estivéssemos preparando nossas bundas para a batalha na Grande Guerra das Bundas. Não há qualquer expectativa de intimidade. Como nossos heróis no Universo Cinematográfico da Marvel, como Rico e Dizzy e todas as outras infantarias em Tropas Estelares, estamos com tesão apenas pela aniquilação.

Um efeito colateral menos discutido da extrema restrição calórica é a perda da libido. Os fisiculturistas experimentam isto enquanto fazem dietas para cortar rapidamente a gordura para que seus músculos apareçam durante as competições; embora pareçam espécimes fisicamente perfeitos da masculinidade, eles não sonham com mulheres, mas com cheeseburgers e batatas fritas. Muitas pacientes com distúrbios alimentares perdem completamente seu desejo sexual e até mesmo param de menstruar.

Quando um corpo recebe menos calorias, ele deve priorizar sistemas essenciais de suporte de vida sobre qualquer função não estritamente necessária para a sobrevivência imediata do corpo. O desejo sexual se encaixa nesta última categoria, assim como o pensamento abstrato de alto nível. Um corpo que restringe a alimentação e aumenta o exercício acredita estar passando por um período de fome, que não é um momento ideal para se reproduzir.

Existe algo mais cruelmente puritano do que consagrar um ideal da conduta sexual que deixa uma pessoa incapaz de desfrutar do sexo?

***

Quando uma nação se sente ameaçada, ela fica confusa. Alemães e noruegueses ficaram obcecados com o autoaperfeiçoamento individual através da aptidão física por volta do final da Era Napoleônica. Os cidadãos britânicos assumiram esta Cultura Física no século XIX – e seu império – começou a diminuir. E a ioga, em sua prática atual como uma forma de treinamento de força meditativa, saiu do movimento de independência da Índia dos anos 1920 e 30.

O impulso desses movimentos não é apto para o prazer, para as alegrias puras da força e da beleza física. É competitivo. Trata-se de ficar forte o suficiente para lutar contra o Inimigo, seja ele quem for.

Os Estados Unidos, é claro, não são imunes a isso. O Teste de Aptidão Física da Presidência surgiu em meados do século 20, após estudos terem descoberto que as crianças americanas ficaram atrás dos europeus em certos testes de flexibilidade e habilidade calistênica. A paranoia da Guerra Fria só aumentou esta ansiedade, particularmente quando entramos na década de 1980. E se nossos filhos fossem muito gordos para derrotar o comunismo? Esta obsessão se misturava muito bem com o narcisismo dos baby boomers e fez nascer a moda da aeróbica.

Então os anos noventa chegaram, o Muro de Berlim caiu, e o elastano e as faixas suadas passaram a ser ridicularizados. Enquanto os Estados Unidos continuavam obcecados pela magreza, isso não era por uma questão de força. Duas coisas aconteceram no alvorecer do novo milênio para trazer de volta a cultura do físico.

A primeira ocorreu em 1998, quando os padrões do IMC mudaram alguns pontos. Anteriormente, era necessário um IMC de 27 (para mulheres) ou 28 (para homens) para ser classificado como excesso de peso, mas o novo padrão baixou o corte para 25 pontos. Vinte e nove milhões de americanos imediatamente se tornaram acima do peso sem ganhar uma grama. Sob as novas diretrizes, os médicos poderiam receitar-lhes remédios dietéticos ou recomendar uma cirurgia de emagrecimento.

Um pânico nacional surgiu; manchetes gritavam sobre uma nova praga de pessoas gordas cujos corpos eram bombas-relógio destinadas a entregar a morte e a destruição a qualquer momento. Filmagens de pessoas gordas que andavam de um lado para o outro em público, filmadas do pescoço para baixo para proteger suas identidades (e mais efetivamente desumanizá-las), tornaram-se uma visão comum nos noticiários de televisão como difusores obesos embriagados com os horrores da Epidemia da Obesidade. Curiosamente, quase nenhuma das reportagens sobre este súbito aumento do excesso de peso/obesos americanos se deu ao trabalho de mencionar a mudança do padrão do IMC.

O segundo evento foi, é claro, o 11 de setembro.

O ataque ao World Trade Center e ao Pentágono desencadeou uma nova Guerra ao Terror, e os Estados Unidos precisavam ficar em forma para que pudéssemos vencer essa guerra. A cultura hiper militarista dos EUA após o 11 de setembro mergulhou num pânico sobre a obesidade e deu origem a um filho aterrador e melancólico. As aulas de ginástica das escolas públicas apresentavam dias especiais de preparação física militar nos quais os alunos praticavam arremesso de granadas falsas. George W. Bush acrescentou um desafio de condicionamento físico para adultos ao programa de condicionamento físico presidencial. Na televisão americana e britânica, uma nova onda de documentários e reality shows surgiu para gritar conosco por sermos gordos demais para derrotar a Al Qaeda: Honey, We’re Killing the Kids; Supersize Me; You Are What You Eat, no qual um monstro obeso gritava com os britânicos cujas fezes não cumpriam seus padrões de exigência; The Biggest Loser, no qual treinadores magros gritavam com os competidores gordos de uma maneira muito semelhante à de um instrutor de exercícios estereotipado.

E os músculos – músculos gigantescos, pulsantes e enriquecidos com esteroides – voltaram às telas. Mas a nova era dos músculos carece do erotismo do cinema de ação dos anos oitenta. Arnold Schwarzenegger mostrou seus glúteos em O Exterminador do Futuro; Sylvester Stallone ficou nu em Rambo e em Tango & Cash; O Grande Dragão Branco (Bloodsport) mostra mais do corpo de Jean Claude Van Damme do que o de seu interesse amoroso.

No entanto, na maior parte das vezes, os cinemas de hoje não têm nudez. O universo cinematográfico da Marvel é estritamente para faixa etária dos 13 anos, como se espera de um produto da Disney. E, mesmo no universo DC, há muito pouco de sexualidade humana. As exigências dos fãs por filmes de super-heróis mais “maduros” sempre significam mais violência gráfica, não mais sexo. Eles entraram em pânico com o pênis azul brilhante do Dr. Manhattan em Watchmen, e ainda não perdoaram Joel Schumacher por ter colocado mamilos na roupa do Batman.

As celebridades de hoje são bonecos de ação, não heróis de ação. Esses corpos perfeitos existem apenas com o propósito de infligir violência sobre os outros. Divertir-se é tornar-se fraco, desapontar sua equipe e dar ao inimigo uma chance de vencer, como Thor fez quando engordou em Vingadores – Endgame.

Esta tendência cinematográfica reflete a cultura ao seu redor. Mesmo antes da pandemia, Millennials e Zoomers eram menos ativos sexualmente do que a geração anterior. Talvez estejamos ansiosos demais com relação ao Apocalipse; talvez estejamos pobres demais para sair; talvez ter que viver com colegas de quarto ou com nossos pais torne um pouco estranho trazer um parceiro para casa; talvez haja produtos químicos no meio ambiente estragando nossos hormônios; talvez não saibamos como navegar na sexualidade humana fora da cultura do estupro; talvez ter sido criado com a mensagem de que nossos corpos são uma ameaça que acaba com a nação tenha amortecido nosso entusiasmo pelo prazer físico.

Os distúrbios alimentares, no entanto, têm aumentado constantemente. Ainda estamos preparando nossos corpos para combater o Inimigo, e como estamos em guerra com um conceito abstrato, o inimigo é invisível e etéreo. Para vencê-lo, nossos corpos também devem perder solidez.

* * *

Mas há esperança.

Robert Pattinson está interpretando o próximo Batman em um set de filmagem a ser lançado em 2022. Ele se gabou orgulhosamente de sua recusa de ficar musculoso para o papel, apesar do clamor dos fãs de super-heróis do cinema.

Em uma entrevista de 2019 com Variety, Pattinson disse: “Nos últimos três ou quatro filmes, eu tive uma cena de masturbação. Eu o fiz em ‘High Life’. Eu o fiz em ‘Damsel’. E ‘O Diabo de Cada Dia’ (‘The Devil All the Time’). Só me dei conta quando o fiz pela quarta vez [em “O Farol“(“The Lighthouse”)].”

Talvez ele seja o herói que precisamos.

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