Publicado em março de 1958.
Originalmente disponível no site Marxists.
Tradução por Guilherme Henrique.
Os Mongóis e as pessoas Han devem cooperar estreitamente e ter fé no Marxismo. Todas as nossas nações minoritárias devem confiar umas nas outras, não importando de qual nacionalidade sejam. Elas devem enxergar de que lado está a verdade. O próprio Marx era judeu, Stálin pertencia a uma minoria nacional; e Chiang Kai-shek é uma pessoa Han, um dos maus, a quem nos opomos fortemente. Não devemos insistir que apenas pessoas de uma determinada província assumam a administração dessa província. O lugar de origem de um homem é irrelevante – do Norte ou do Sul, desta minoria nacional ou daquela, [eles são todos iguais]. A questão é se eles carregam o comunismo consigo e em que medida. Esse ponto deve ser explicado claramente às nossas minorias nacionais.
Para começar, Han não era uma grande raça, mas sim uma mistura de um grande número de raças. O povo Han conquistou muitas nações minoritárias na história e as levou para as terras altas¹. [Nós] devemos ter uma perspectiva histórica da nossa questão da nacionalidade e entrever que ou nós confiamos no nacionalismo minoritário ou no comunismo. Claro que nós confiamos no comunismo. Precisamos das nossas regiões, mas não de regionalismo.
¹ Highlands – Referência ao local de origem/capital da Dinastia Han